Aconteceu comigo...
Bateram à minha porta,
era um dia de chuva,
Para ser mais exata,
num sábado, à tarde,
aí, surpreendentemente,
Quando abri, não havia Ninguém
e Ninguém entrou e silenciosamente,
ocupou sua cadeira preferida,
bebeu sua dose de whisk,
e me chamou para dançar,
Uma bela dança de corpos,
e transcorreu comigo,
Ninguém
Nunca vou esquecer daquela ausência-presença!
que entrou e ocupou todos os espaços,
Me alegrando como ninguém
Cobrindo-me com seu abraço, aberto a tudo.
Ninguém presente,
mais que ninguém ausente,
No vazio que ficou,
quando ninguém se foi.
Nas lembranças que Ninguém vai tirar de mim
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