quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Aos Amigos do peito


Assim eu passava os dias
Muitas horas partilhadas.
Ilusões divididas e empilhadas
Guardava todos os segredos
Onde ninguém encontrava
Sonhos fabricados ao acaso

Assim eu imaginava
Mais amor, mais confiança.
Ir além do desconhecido
Ganhava espaço e forma
Onde até o concreto flutuava
Sentia o sonho nascido

Assim eu criava
Maestrina de meus atos
Ilusões de futuro, e eu
Girava e dançava
Olhando para a alegria, que ia
Sempre de braço comigo

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